Número de hospitais com ocupação de UTI para Covid-19 superior a 80% cresce 11, 5% em 30 dias
Comparando a pesquisa de 30 de abril com a atual, cresce número de hospitais com ocupação de UTI acima de 80%
- /home/spontaco/sp365.com.br/wp-content/plugins/mvp-social-buttons/mvp-social-buttons.php on line 151
https://sp365.com.br/wp-content/uploads/2021/06/UTI-Unidade-de-Terapia-Intensiva.jpg&description=Número de hospitais com ocupação de UTI para Covid-19 superior a 80% cresce 11, 5% em 30 dias', 'pinterestShare', 'width=750,height=350'); return false;" title="Pin This Post">
- /home/spontaco/sp365.com.br/wp-content/plugins/mvp-social-buttons/mvp-social-buttons.php on line 27
https://sp365.com.br/wp-content/uploads/2021/06/UTI-Unidade-de-Terapia-Intensiva.jpg&description=Número de hospitais com ocupação de UTI para Covid-19 superior a 80% cresce 11, 5% em 30 dias', 'pinterestShare', 'width=750,height=350'); return false;" title="Pin This Post">
- Share
- Tweet /home/spontaco/sp365.com.br/wp-content/plugins/mvp-social-buttons/mvp-social-buttons.php on line 69
https://sp365.com.br/wp-content/uploads/2021/06/UTI-Unidade-de-Terapia-Intensiva.jpg&description=Número de hospitais com ocupação de UTI para Covid-19 superior a 80% cresce 11, 5% em 30 dias', 'pinterestShare', 'width=750,height=350'); return false;" title="Pin This Post">
Pesquisa realizada pelo SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo esta semana com 91 hospitais privados no estado apurou que 88% dos hospitais possuem ocupação de leitos acima de 80%.
- 48% ocupação de UTI entre 81% e 90%
- 40% ocupação de UTI entre 91% e 100%
- 9% ocupação de UTI até 70%
- 2% ocupação de UTI entre 71%- 80%
- 1% ocupação de UTI acima de 100%
Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, número de hospitais com ocupação de leitos de UTI para Covid-19 acima de 80% cresceu 11,5% em 30 dias. “ A pesquisa mostra a tendência de aumento de casos, evidenciando a 3ª onda e, se prosseguir neste ritmo, um novo colapso do sistema logo à frente”, destaca.
A pesquisa ouviu 91 hospitais, que representam 23% dos hospitais privados paulistas, com 3.331 leitos de UTI e 6.185 leitos clínicos.
Cresce número de hospitais com UTIs ocupadas
- 30 de abril – 79% dos hospitais – ocupação acima de 80%
- 17 de maio – 85% dos hospitais – ocupação acima de 80%
- 1 de junho – 88% dos hospitais – ocupação acima de 80%
Cresce número de hospitais com leitos clínicos ocupados
- Pesquisa de 17 de maio – 60% hospitais- ocupação superior a 80%
- Pesquisa de 1 de junho – 67% hospitais- ocupação superior a 80%
Preços do kit intubação continuam em alta
71% dos hospitais detectaram aumento de preços dos medicamentos para intubação, sendo que 74% afirmam que esse reajuste foi superior a 100%.
Na pesquisa anterior, eram 36% de hospitais que apontavam aumento de mais de 100%. Infere-se que os aumentos abusivos estão ocorrendo com maior intensidade.
Estoques de medicamentos continuam baixos
- 7% para uma semana
- 27% dos hospitais possuem estoque para 10 dias
- 6% para 15 dias
- 28% para até 1 mês
- 31% para mais de um mês
Problemas no enfrentamento à pandemia
- 24% apontam o cancelamento de cirurgias eletivas
- 20% dizem que o número de pacientes é superior à capacidade de atendimento (fila de espera)
- 14% afastamento de colaboradores por problemas de saúde
- 13% falta de médicos
- 13% falta de outros profissionais de saúde
Queda da receita dos hospitais
- 82% queda na receita da ordem de até 10%
- 15% queda na receita da ordem de até 20%
- 3% queda na receita de até 50%
Constatações
- 71% dos hospitais oferecem serviço de telemedicina
- 87% utilizam-se da desospitalização para home care ou hospitais de transição
- 93% não tiveram queda de atendimento no PS para pacientes não Covid
Coronavírus
Anvisa autoriza importação e uso da vacina Covaxin
Agência reguladora aprovou o pedido de autorização excepcional para importação, distribuição e uso do imunizante no Brasil
A Anvisa aprovou nesta sexta-feira (4/6) o pedido de autorização excepcional feito pelo Ministério da Saúde para importação, distribuição e uso da vacina Covaxin, produzida pelo laboratório Bharat Biotech.
A Precisa Medicamentos e a Bharat Biotech estão prontas para iniciar os trâmites junto à Anvisa e aos demais órgãos para início da importação. O cronograma de entrega será apresentado e discutido de imediato com o Ministério da Saúde, atendidas todas as determinações da Anvisa.
Durante a sessão, a Anvisa destacou a colaboração da Bharat Biotech e da Precisa Medicamentos no fornecimento das informações solicitadas, bem como a prontidão para participar de reuniões e apresentar as documentações disponíveis. A agência informou ainda que as questões que necessitavam de ajustes, referentes ao Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF), foram 100% sanadas e estão totalmente em conformidade com as normas e pedidos da Anvisa, indicando a qualidade, a eficiência e a confiança em seus processos.
Os diretores da Anvisa também destacaram que todas as vacinas já aprovadas no Brasil e no mundo possuem condicionantes e pontos a serem esclarecidos por terem sido desenvolvidas em tempo recorde. Na aprovação de todas elas, esses pontos condicionantes foram destacados, e todas foram aprovadas com condições de uso e acompanhamento. Condicionantes estas que são constantemente reanalisadas conforme a imunização ocorre. Além disso, foi ressaltado que a Índia é especialista e a principal produtora de vacinas do mundo.
O adjuvante presente na Covaxin, que tem como principal objetivo aumentar a eficácia da vacina, já possui inúmeros testes realizados e publicados em revistas científicas, como a The Lancet, incluindo os testes de fases 1 e 2 da vacina.
É de conhecimento público também a declaração do Dr. Anthony Fauci, principal conselheiro médico da Casa Branca, especialista em pandemia dos EUA e diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, demonstrando a importância das vacinas e da Covaxin, que apresentou efeitos neutralizantes contra variantes da Covid-19.
A Covaxin é uma vacina para o combate à SARS-CoV-2 administrada em duas doses, altamente purificada, a partir de vírus inativado. A vacina está sendo desenvolvida e fabricada pela Bharat Biotech, na Índia, em colaboração com o Conselho Indiano de Pesquisa Médica (ICMR) e o Instituto Nacional de Virologia (NIV) e o apoio da Fundação Bill & Melinda Gates, nas instalações de biossegurança BSL-3 (Bio-Safety Level 3) da empresa, uma das mais avançadas desse modelo no mundo. A capacidade instalada desta planta de produção é de 560 milhões de doses anuais.
No Brasil, a Anvisa aprovou, em 13 de maio, o ensaio clínico da vacina Covaxin, e os testes são coordenados pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP) e contemplarão as cidades de São Paulo, São José do Rio Preto e Campinas (ambas no interior paulista), Rio de Janeiro (RJ) e Campo Grande (MS). O estudo possui a aplicação de duas doses, com 28 dias de intervalo. Serão testados 5.000 voluntários no estudo brasileiro.
Mais de 12 países já utilizam a Covaxin e outros 40 já receberem toda a documentação para análise, incluindo o FDA, órgão regulador dos Estados Unidos, e a OMS.
Hoje já foram aplicadas mais de 24 milhões de doses da Covaxin no mundo, sem nenhum efeito adverso grave apresentado, demonstrando a segurança do imunizante.
Os estudos de fase 3 publicados na The Lancet apresentaram eficácia de 78% contra casos leves e moderados e 100% de eficácia contra casos graves do novo coronavírus, impactando assim na redução de hospitalizações. Os dados foram coletados após testes em 25.800 participantes. Além da alta eficácia clínica interina, a Covaxin também demonstrou resposta imunológica significativa contra as variantes do novo coronavírus.
A Covaxin é apresentada em frascos multidoses e pode ser armazenada em temperaturas que variam de 2ºC a 8ºC. O imunizante foi avaliado em ensaios clínicos nas fases 1 e 2, com resultados de sucesso e reconhecimento em publicações cientificas internacionais.