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Anvisa autoriza importação e uso da vacina Covaxin - SP365
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A Anvisa aprovou nesta sexta-feira (4/6) o pedido de autorização excepcional feito pelo Ministério da Saúde para importação, distribuição e uso da vacina Covaxin, produzida pelo laboratório Bharat Biotech.

A Precisa Medicamentos e a Bharat Biotech estão prontas para iniciar os trâmites junto à Anvisa e aos demais órgãos para início da importação. O cronograma de entrega será apresentado e discutido de imediato com o Ministério da Saúde, atendidas todas as determinações da Anvisa.

Durante a sessão, a Anvisa destacou a colaboração da Bharat Biotech e da Precisa Medicamentos no fornecimento das informações solicitadas, bem como a prontidão para participar de reuniões e apresentar as documentações disponíveis. A agência informou ainda que as questões que necessitavam de ajustes, referentes ao Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF), foram 100% sanadas e estão totalmente em conformidade com as normas e pedidos da Anvisa, indicando a qualidade, a eficiência e a confiança em seus processos.

Os diretores da Anvisa também destacaram que todas as vacinas já aprovadas no Brasil e no mundo possuem condicionantes e pontos a serem esclarecidos por terem sido desenvolvidas em tempo recorde. Na aprovação de todas elas, esses pontos condicionantes foram destacados, e todas foram aprovadas com condições de uso e acompanhamento. Condicionantes estas que são constantemente reanalisadas conforme a imunização ocorre. Além disso, foi ressaltado que a Índia é especialista e a principal produtora de vacinas do mundo.

O adjuvante presente na Covaxin, que tem como principal objetivo aumentar a eficácia da vacina, já possui inúmeros testes realizados e publicados em revistas científicas, como a The Lancet, incluindo os testes de fases 1 e 2 da vacina.

É de conhecimento público também a declaração do Dr. Anthony Fauci, principal conselheiro médico da Casa Branca, especialista em pandemia dos EUA e diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, demonstrando a importância das vacinas e da Covaxin, que apresentou efeitos neutralizantes contra variantes da Covid-19.

A Covaxin é uma vacina para o combate à SARS-CoV-2 administrada em duas doses, altamente purificada, a partir de vírus inativado. A vacina está sendo desenvolvida e fabricada pela Bharat Biotech, na Índia, em colaboração com o Conselho Indiano de Pesquisa Médica (ICMR) e o Instituto Nacional de Virologia (NIV) e o apoio da Fundação Bill & Melinda Gates, nas instalações de biossegurança BSL-3 (Bio-Safety Level 3) da empresa, uma das mais avançadas desse modelo no mundo. A capacidade instalada desta planta de produção é de 560 milhões de doses anuais.

No Brasil, a Anvisa aprovou, em 13 de maio, o ensaio clínico da vacina Covaxin, e os testes são coordenados pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP) e contemplarão as cidades de São Paulo, São José do Rio Preto e Campinas (ambas no interior paulista), Rio de Janeiro (RJ) e Campo Grande (MS). O estudo possui a aplicação de duas doses, com 28 dias de intervalo. Serão testados 5.000 voluntários no estudo brasileiro.

Mais de 12 países já utilizam a Covaxin e outros 40 já receberem toda a documentação para análise, incluindo o FDA, órgão regulador dos Estados Unidos, e a OMS.

Hoje já foram aplicadas mais de 24 milhões de doses da Covaxin no mundo, sem nenhum efeito adverso grave apresentado, demonstrando a segurança do imunizante.

Os estudos de fase 3 publicados na The Lancet apresentaram eficácia de 78% contra casos leves e moderados e 100% de eficácia contra casos graves do novo coronavírus, impactando assim na redução de hospitalizações. Os dados foram coletados após testes em 25.800 participantes. Além da alta eficácia clínica interina, a Covaxin também demonstrou resposta imunológica significativa contra as variantes do novo coronavírus.

A Covaxin é apresentada em frascos multidoses e pode ser armazenada em temperaturas que variam de 2ºC a 8ºC. O imunizante foi avaliado em ensaios clínicos nas fases 1 e 2, com resultados de sucesso e reconhecimento em publicações cientificas internacionais.

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Coronavírus

Número de hospitais com ocupação de UTI para Covid-19 superior a 80% cresce 11, 5% em 30 dias

Comparando a pesquisa de 30 de abril com a atual, cresce número de hospitais com ocupação de UTI acima de 80%

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Pesquisa realizada pelo SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo esta semana com 91 hospitais privados no estado apurou que 88% dos hospitais possuem ocupação de leitos acima de 80%.

  • 48% ocupação de UTI entre 81% e 90%
  • 40% ocupação de UTI entre 91% e 100%
  • 9% ocupação de UTI até 70%
  • 2% ocupação de UTI entre 71%- 80%
  • 1% ocupação de UTI acima de 100%

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, número de hospitais com ocupação de leitos de UTI para Covid-19 acima de 80% cresceu 11,5% em 30 dias. “ A pesquisa mostra a tendência de aumento de casos, evidenciando a 3ª onda e, se prosseguir neste ritmo, um novo colapso do sistema logo à frente”, destaca.

A pesquisa ouviu 91 hospitais, que representam 23% dos hospitais privados paulistas, com 3.331 leitos de UTI e 6.185 leitos clínicos.

Cresce número de hospitais com UTIs ocupadas

  • 30 de abril – 79% dos hospitais – ocupação acima de 80%
  • 17 de maio – 85% dos hospitais – ocupação acima de 80%
  • 1 de junho –  88% dos hospitais – ocupação acima de 80%

Cresce número de hospitais com leitos clínicos ocupados

  • Pesquisa de 17 de maio – 60% hospitais- ocupação superior a 80%
  • Pesquisa de 1 de junho – 67% hospitais- ocupação superior a 80%

Preços do kit intubação continuam em alta

71% dos hospitais detectaram aumento de preços dos medicamentos para intubação, sendo que 74% afirmam que esse reajuste foi superior a 100%.

Na pesquisa anterior, eram 36% de hospitais que apontavam aumento de mais de 100%. Infere-se que os aumentos abusivos estão ocorrendo com maior intensidade.

Estoques de medicamentos continuam baixos

  • 7% para uma semana
  • 27% dos hospitais possuem estoque para 10 dias
  • 6% para 15 dias
  • 28% para até 1 mês
  • 31% para mais de um mês

Problemas no enfrentamento à pandemia

  • 24% apontam o cancelamento de cirurgias eletivas
  • 20% dizem que o número de pacientes é superior à capacidade de atendimento (fila de espera)
  • 14% afastamento de colaboradores por problemas de saúde
  • 13% falta de médicos
  • 13% falta de outros profissionais de saúde

Queda da receita dos hospitais

  • 82% queda na receita da ordem de até 10%
  • 15% queda na receita da ordem de até 20%
  • 3% queda na receita de até 50%

Constatações

  • 71% dos hospitais oferecem serviço de telemedicina
  • 87% utilizam-se da desospitalização para home care ou hospitais de transição
  • 93% não tiveram queda de atendimento no PS para pacientes não Covid
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